24.12.16

Street-Art na rua das Oliveiras

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23.12.16

Rua Sá Noronha - 2016

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22.12.16

Rua de Ceuta - Painel

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Painel em "Cavan" da autoria de Augusto Gomes



Algumas notas sobre Augusto Gomes

Augusto de Oliveira Gomes nasceu em Matosinhos a 12 de Julho de 1910. Era filho de António Gomes de Oliveira e de Ana Gomes da Silva.

Em 1927 terminou o Curso Geral dos Liceus no Liceu Rodrigues de Freitas, no Porto, e, de seguida, matriculou-se no Curso Preparatório da Escola Superior de Belas Artes do Porto, com o intuito de cursar pintura.

Ainda estudante, na transição dos anos 20 para os 30, expôs com o grupo + Além.

Em 1931 concluiu o Curso Preparatório na Escola de Belas Artes de Lisboa, para onde se havia deslocado. No ano seguinte, de novo no Porto, deu continuidade aos seus estudos na ESBAP, primeiro no Curso Especial, depois no Curso Superior de Pintura.

Nesta Escola foi aluno dos pintores José de Brito, Acácio Lino e Joaquim Lopes, experimentou o Curso Especial de Escultura (1936/1937) e terminou o curso de Pintura em 1941 com a classificação de 19 valores. Seguir-se-ia uma fase da sua vida dedicada ao ensino.

Entre os anos 30 e 40 lecionou em várias escolas do país (escolas industriais de Bragança, Viana do Castelo e Viseu; na Escola Faria Guimarães, no Porto, e na Marquês de Pombal, em Lisboa), vindo a por fim a esta atividade em 1944 para se dedicar inteiramente à arte.

Nos anos 50 fez duas viagens de estudo (uma a Espanha e França, em 1954, e outra à Bélgica, em 1958) e regressou ao ensino, desta vez ao universitário, na ESBAP. Em 24 de Maio de 1958 foi nomeado professor assistente do 5º Grupo. Em 1962 defendeu Provas de Agregação. E em 22 de Julho de 1964 passou definitivamente a Professor. Durante este ano foi, também, designado membro da Junta Nacional da Educação.

Como professor participou nas exposições Magnas da ESBAP, nas Missões Estéticas de Férias e em viagens de estudo: a Paris, a Bruxelas e a algumas cidades de Itália e de Inglaterra.

Na ESBAP exerceu funções de Bibliotecário, entre 1968 e 1972, as de Secretário, entre 1972 e 1974 e manteve o cargo de professor até à Revolução de 25 de Abril de 1974, altura em que se reformou.
No ano da sua aposentação participou numa exposição coletiva dos artistas do concelho de Matosinhos, que teve lugar no Orfeão de Matosinhos.

Em 1975 esteve representado na Exposição/Levantamento da Arte do Século XX no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto.

A sua arte distribuiu-se pela pintura, cerâmica, vitral, tapeçaria, mosaico, ilustração, litografia, xilogravura, figurinos e cenografia.
Exemplos da sua versátil e premiada obra são os frescos da capela-mor da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Porto; o mural de cimentos coloridos e pedra, colocado no exterior do edifício Vouga e os mosaicos da fábrica da Companhia União Fabril Portuense, no Porto; o fresco no átrio do Hotel Ofir; o mural no Posto de Turismo de Matosinhos; os painéis do Hotel da Batalha e da Livraria Portugália, no Porto, e do Hotel Porto-Mar, em Matosinhos, e ainda os figurinos e maquetas executados para cenários do Teatro Experimental do Porto, entre 1953 e 1958.

Além dos certames já referidos também expôs no Ultramar e no estrangeiro, nomeadamente no Brasil, onde fez parte da delegação portuguesa à II Bienal de S. Paulo.

Trabalhos seus integram coleções nacionais, do Brasil e dos E.U.A., e figuram nos museus de Bragança e de Luanda e no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto.

Faleceu em Matosinhos em 28 de Outubro de 1976. 

Texto publicado aqui  

 

14.12.16

Ida ao Museu

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No último feriado resolvi ir ao Museu ver a exposição de 

obras de Amadeo de SouzaCardoso que há um século atrás 

tinham estado presentes numa outra realizada no Salão-



Porém nunca pensei que o acesso fosse tão difícil para os 

peões, já para não falar das pessoas com dificuldades de 

locomoção.



 

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Para aceder a esta exposição percorre-se boa parte das 

salas do Museu. Um olhar mais agudo nota que a 

renovação efectuada nos locais em 2001 sofreu algumas 

infiltrações e que a manutenção não existiu. Aqui e ali 

encontram-se pequenos termoventiladores e raros são os 

desumidificadores.


A Exposição ficará patente ao público até ao fim do ano.

Imagens não há porque














Quando estava diante do painel proibitivo lembrei-me do 

que se passou numa visita da Ministra da Cultura de França 

quando fotografou uma tela no Muséed’Orsay.




Para quem desejar saber em que estado se encontra o 

antigo Velódromo  deixo aqui uma imagem.





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